Após demissão de Renato Paiva, diretoria do Bahia prioriza treinador brasileiro

Em busca de um novo treinador após a demissão de Renato Paiva, a diretoria do Bahia definiu como prioridade buscar um técnico brasileiro. De acordo com apuração do ge, a cúpula tricolor entende que, diante do cenário de risco de queda e com a Série A em andamento, a ideia é ter um profissional que já conheça a competição para pular etapas de adaptação.

Marca do Grupo City agora divide espaço com o símbolo do Bahia na entrada da Cidade Tricolor — Foto: Reprodução / Redes Sociais

Após 22 rodadas disputadas no Campeonato Brasileiro, o Bahia está na 16ª posição, com 22 pontos. O Tricolor tem apenas um de vantagem em relação ao Santos, equipe que abre a zona de rebaixamento da competição nacional.

Ainda de acordo com apuração do ge, a diretoria já está em contato com alguns técnicos e tem o desejo de fazer o anúncio nos próximos dias para que o novo profissional participe da preparação para o jogo contra o Coritiba.

Bahia e Coritiba se enfrentam na póxima quinta-feira, às 20h (horário de Brasília), no Couto Pereira. A partida é válida pela 23ª rodada do Brasileirão e marca um confronto direto na parte inferior da tabela, já que o Coxa é o lanterna da Série A, com 14 pontos.
Entre os nomes especulados à frente do time estão Maurício Barbieri e Rogério Ceni, mas o ge entrou em contato com os profissionais, que negaram terem sido procurados pelo Bahia.

Apesar da prioridade por um nome brasileiro, a contratação de um treinador estrangeiro não está descartada. Além do português Renato Paiva, o Bahia teve uma experiência negativa recentemente com outro técnica de fora do país, o argentino Diego Dabove, demitido após apenas seis partidas em 2021.

Enquanto a diretoria busca um novo treinador, o elenco tem reapresentação marcada para a tarde desta quarta-feira. Rogério Ferreira, treinador do sub-20, comanda atividade.

O técnico Renato Paiva se manifestou após pedir demissão do Bahia. O treinador deixou o time na 16ª posição do Campeonato Brasileiro, logo acima da zona de rebaixamento, e revelou certa mágoa ao deixar o clube. Ele vinha sendo alvo de críticas da torcida e revelou certa mágoa ao deixar o Tricolor de Aço.
- O Bahia é um clube apaixonante, de uma torcida gigante e acalorada. Mas que também passa do ponto como qualquer outra. No futebol, somos passíveis a elogios e a críticas, o que é normal, faz parte do jogo. O que não admito é faltar com o respeito com o ser humano. Infelizmente, tivemos que montar o elenco com as competições em andamento, mais de 20 reforços chegaram durante a temporada, e não é do dia para o outro que um grande time se forma. É preciso tempo. Mas o que levarei daqui são os momentos felizes que vivi diariamente com um grupo de jogadores fantástico, que sempre me apoiou e esteve ao meu lado. Serei mais um torcedor deles. Agradeço pela oportunidade que o Grupo City me deu de comandar uma das camisas mais pesadas do futebol brasileiro - disse o treinador via assessoria de imprensa.