Morre primeiro vocalista da banda baiana Chiclete com Banana

Missinho fez parte da primeira formação do Chiclete, entre 1980 e 1986. Ele é autor de sucessos como "Jamaica", "Tiete do Chiclete" e "Lua Menina".

Por A voz da Região em 16/05/2024 às 19:10:27

Edmilson de Amorim Ferreira foi convidado a participar do grupo em 1980, quando o nome ainda era Scorpius. Em 1981, a banda se tornou Chiclete com Banana e estourou nos anos seguintes com sucessos como "Mistério das Estrelas". [Saiba mais ao final da matéria]

Ele ficou no grupo até 1986, quando decidiu seguir carreira solo. A partir daí, Bell Marques assumiu o vocal, ficando no grupo até 2014.

De acordo com a família do ex-chicleteiro, Missinho deu entrada no hospital Roberto Santos, em Salvador, no início de maio com uma crise renal. Ele ficou 15 dias internado e teve o quadro agravado devido a diabetes.

Antes disso, Missinho já tinha ficado hospitalizado três meses no Hospital Metropolitano de Lauro de Freitas e no Hospital Sagrada Família.

O velório de Missinho será aberto ao público vai acontecer na sexta-feira (17), às 9h, no Cemitério Bosque da Paz. Ás 11h30, será realizada a cerimônia de cremação.

A banda Chiclete com Banana se pronunciou sobre a morte do ex-integrante nas redes sociais. Em uma postagem feita nesta quinta, o grupo afirmou que o músico foi de extrema importância para a banda.

"Foi bom o tempo que ele quis ficar no Chiclete com Banana . A sua participação foi de fundamental importância. Teve espaço pra mostrar o seu talento, e mostrou. Trouxe para nós a necessidade do autoral, compôs canções maravilhosas e executou seu instrumento com muita habilidade", escreveu.

Missinho é autor de sucessos como "Jamaica", "Tiete do Chiclete", "Lua Menina", "Olhos da Noite", "No Lume da Fogueira", "Sementes" e "Mistério das Estrelas", lançados nos anos 1980 e que fazem parte do carnaval de Salvador até hoje.

Ele decidiu sair da banda aos 25 anos, quando o Chiclete passava por uma ótima fase de crescimento. A saída foi motivada por "insatisfações pessoais".

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Em entrevista ao g1 em 2015, Missinho contou que não se arrependeu da decisão, apesar de não ter tido mais o mesmo espaço no meio musical.

Depois da saída da banda, ele seguiu vivendo da música e nunca se afastou dos palcos, carnavais e do público.

Fonte: G1 Bahia

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