A dívida pública brasileira teve alta de 2,38% no mês de abril, chegando a R$ 6,03 trilhões. Os valores foram informados pela Secretaria do Tesouro Nacional, vinculada ao Ministério da Fazenda, nesta segunda-feira, 29.
Em março, o endividamento havia sido de R$ 5,89 trilhões.
A dívida pública inclui endividamento interno e no exterior. No caso brasileiro, a maior parte da dívida é interna.
Os recursos têm de ser contraídos pelo Tesouro com emissão de dívida para pagar despesas acima da arrecadação.
Razões do aumento da dívida brasileira
No mês, houve aumento de R$ 140,12 bilhões no estoque da dívida, na comparação com março.
Dessa variação, R$ 92,30 bilhões vieram de emissão líquida de títulos pelo governo, o maior patamar de emissão desde junho de 2021. Os recursos têm de ser contraídos pelo Tesouro com emissão de dívida para pagar despesas acima da arrecadação.
Outros R$ 48,15 bilhões de aumento dizem respeito à incorporação das taxas de juros, que corrigem o valor da dívida para cima.
Previsão de dívida em R$ 6,4 tri em 2023
A previsão atual do Tesouro Nacional é que a dívida tenha novos aumentos até o fim do ano e encerre 2023 entre R$ 6,4 trilhões e R$ 6,8 trilhões.
Segundo o Tesouro, o custo médio da dívida no acumulado em 12 meses caiu 11,1% em março para 10,68% em abril.
O nível atual de reserva garante o pagamento de oito meses e meio da dívida, segundo o Tesouro.
A Voz da Região / Metrópoles