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INADIMPLÊNCIA DO BAIANO

Com queda na inadimplência, varejo baiano prevê alta de 5%

Previsão é de aumento dos gastos com serviços voltados às famílias no 2º semestre


Atualmente, 226,6 mil famílias estão endividadas em Salvador; em um ano, houve uma redução de 66 mil - Foto: Uendel Galter/ Ag A TARDE

A queda do desemprego no estado e na inadimplência em Salvador, aliada à inflação controlada, deve resultar em um aumento nas vendas do varejo de 5%, no período de julho a dezembro, projeta a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio-BA).

Antes concentrados em setores essenciais, como mercados e farmácias, com a melhora na renda, devem ser ampliados, nesta segunda metade do ano, gastos com serviços voltados às famílias, como restaurante e hotel, sem contar no consumo de vestuário, eletroeletrônico, veículos.

Segundo o consultor econômico da Fecomércio-BA, Guilherme Dietze, mesmo com a inadimplência ainda elevada na capital, de 25,6% em julho, "o desempenho de Salvador vem melhorando expressivamente". A taxa chegou a alcançar a marca de 30,8%, entre agosto e setembro de 2020.

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) aponta que, atualmente, 226,6 mil famílias em Salvador estão endividadas. Embora ainda um índice alto, em um ano houve redução de 66 mil famílias, pontua Dietze.

Já a diminuição para 14% no nível do desemprego no primeiro trimestre no estado é o melhor desde o mesmo período em 2015 (11,4%). O indicador foi a 21,7%, em 2022, frisa Dietze. Ainda de acordo com o consultor econômico da Fecomércio-BA, apesar do impacto negativo da inadimplência sobre o consumo, a combinação de mais emprego e renda, com recuo da inadimplência e juros mais baixos que há um ano são indicativos "de um segundo semestre positivo para a economia baiana".

"O que contribui para as expectativas dos empresários locais, no sentido de ampliar mão de obra, planejar investimentos, compras de novos maquinários", diz.

Vice-presidente do Conselho Regional de Economia da Bahia (Corecon), Edval Landulfo destaca que o índice de inadimplência no Brasil há, pelo menos duas décadas, mantém-se elevado –, acima dos 50 milhões de consumidores. Segundo ele, culpa da renda média baixa.


A Voz da Região / A TARDE

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