O diretor-geral da International Renewable Energy Agency (IRENA), Francesco La Camera, apresentou globalmente o "World Energy Transitions Outlook 2023 - Preview", no fim de março, pedindo correção de curso na transição energética. "As apostas não poderiam ser mais altas", afirmou. "Uma transformação profunda e sistêmica do sistema energético global deve ocorrer em menos de 30 anos."
A Bahia tem destaque na área e começa a chamar a atenção globalmente. Segundo dados da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), o Estado é o segundo maior gerador de energia eólica do país (27,98% da geração nacional), com 269 usinas em operação e R$ 33,4 bilhões em investimentos, gerando cerca de 75 mil empregos e abastecendo 36 milhões de pessoas. Além disso, tem 66 usinas eólicas em construção, com investimentos de R$ 13,3 bilhões, gerando 24 mil empregos – e outras 147 com projetos prontos, com o total de investimentos da ordem de R$ 34,1 bilhões e potencial de geração de 60 mil empregos, aguardando licenciamentos.
Na energia solar fotovoltaica, a Bahia também tem a segunda maior geração do país (21,38%), segundo a SDE, com 46 usinas em operação em 11 municípios, R$ 6 bilhões em investimentos e 40 mil empregos, atendendo a cerca de 6 milhões de habitantes. E mais 24 usinas em construção, com R$ 2,8 bilhões em investimentos e 24 mil empregos. E ainda outras 242 usinas, com R$ 33,3 bilhões de investimentos e 279 mil empregos projetados, aguardando os licenciamentos para o início das obras. Dados relevantes que os relatórios internacionais da IRENA devem reportar, brevemente.
A Voz da Região / A Tarde