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ANÁLISE SOBRE O TIKTOK

Análise: Banir o TikTok não é apenas uma má ideia, é um perigo

Rede social chinesa não é diferente das demais em relação à coleta de dados dos usuários


Aplicativo do TikTok em celular Solen Feyissa/Unsplash

O governo dos Estados Unidos está avançando com propostas destinadas a proibir o TikTok, a plataforma de vídeo viral chinesa usada por mais de 150 milhões de americanos.

As autoridades dizem que é uma questão de segurança nacional, apontando com urgência para a ByteDance, empresa-mãe da TikTok.

Embora alguns possam ser motivados por xenofobia velada, os legisladores também apontam com razão para preocupações sobre a vigilância do aplicativo e o modelo de negócios capitalista, que aspira o máximo possível de informações pessoais dos usuários e depois as usa para veicular conteúdo que os mantém clicando, rolando e gerando receita de anúncios.

O TikTok nos "espia" para obter lucro. Isso não está em questão.

O problema é que – embora possam não pertencer a uma empresa chinesa – Instagram, YouTube, Facebook, Snapchat e Twitter também o fazem, como os defensores da privacidade vêm alertando há mais de uma década.

Banir o TikTok não nos deixará mais seguros das operações de vigilância da China. Tampouco protegerá as crianças, ou qualquer outra pessoa, de se viciar nos produtos manipuladores da Big Tech. É apenas uma solução ineficaz que soa bem na TV.

Embora muitos governos se envolvam em censura e vigilância na Internet, a China certamente possui um dos sistemas mais sofisticados e draconianos.

A Voz da Região / CNN Brasil

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