O ministro interino do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Ricado Cappelli, suspeita que o general Augusto Heleno, que chefiou o GSI durante o governo Bolsonaro, possa estar envolvido nos ataques golpistas do dia 8 de janeiro.
Para o ministro interino, o "desaparecimento" de Heleno é suspeito: "Ele desapareceu. Acho que quem se esconde teme a verdade, essa é minha opinião. O general Heleno está escondido. Onde? Quem consegue falar com ele? Todo dia recebo jornalistas que dizem que ele não recebe ninguém, não fala com ninguém. Por que o general Heleno se escondeu? Cadê a valentia dele?, questionou durante entrevista para o site Congresso em Foco.
Na sua opinião, as investigações em curso na Polícia Federal "muito possivelmente" indicarão que o militar, vinculado à linha mais dura do Exército brasileiro, teve alguma participação nos acontecimentos de 8 de janeiro.
Ele estende a crítica aos outros dois generais quatro estrelas que integravam o comando político do bolsonarismo: Walter Braga Netto, que foi candidato a vice-presidente da República na chapa de Bolsonaro, e Luiz Eduardo Ramos, que encerrou a gestão anterior como secretário-geral da Presidência da República, após ter servido ao ex-presidente como secretário de governo e ministro da Casa Civil.
A Voz da Região / Bahia NotÃcias