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CADEIRAS NO CHÃO

Marçal e Datena se reencontram em novo debate na RedeTV

Após episódio de violência, móveis estão fixos ao chão


Após o polêmico episódio em que o candidato à prefeitura de São Paulo José Luiz Datena (PSDB) atingiu o concorrente Pablo Marçal (PRTB) com uma cadeira, no último domingo (15), os dois voltam a se encontrar hoje (17) no debate da RedeTV/UOL. Junto a eles, estão também Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL), Tabata Amaral (PSB) e Marina Helena (Novo).

Pesquisas realizadas ontem (16) demonstram um empate triplo entre os candidatos Nunes, Marçal e Boulos. Enquanto Nunes detém 24% das intenções de voto, os outros dois têm 22% cada, segundo o Real Big Time Data.

A transmissão do debate iniciou às 10h20, com os seis candidatos mais bem colocados nas pesquisas de concorrência à prefeitura de SP. O programa será composto por cinco blocos, e durará duas horas e 20 minutos.

O primeiro bloco terá disputas diretas, onde cada candidato tem 30 segundos para questionar outro sobre algo, 90 segundos para responder uma pergunta, e 45 segundos para replicar ou treplicar.

Já na segunda etapa, quem fará as perguntas são os jornalistas da equipe, ao passo que os candidatos responderão em ordem sorteada na trasmissão. O terceiro bloco será de embate como o primeiro, e o quarto, igual ao segundo.

No último bloco, cada candidato terá direito a um minuto e meio para uma mensagem final, começando por Marina Helena e finalizando com Marçal.

Cada candidato terá seu púlpito, seguindo a ordem Boulos, Datena, Nunes, Tabata, Marina Helena e Marçal. Desta vez, as banquetas e cadeiras usadas pelos políticos estão aparafusadas ao chão, sem possibilidade de serem movidas ou usadas por participantes para realizar agressões.

Móveis aparafusados ao chão no debate da RedeTV Crédito: Divulgação I RedeTV

Os camarins dos dois protagonistas do embate do último domingo (15) estão praticamente frente a frente, com localizações muito próximas na emissora.

Chegada dos candidatos

José Luiz Datena chegou ao debate com antecedência, e se posicionou na transmissão. Sua chegada foi marcada já por brincadeiras, quando ao cumprimentar o presidente da RedeTV, Amilcare Dallevo Júnior, o candidato comentou que o debate terá cadeira "à prova de Datena".

"Espero que sejam debatidos assuntos que sejam de referência à cidade. Espero que o clima seja de democracia e o povo de São Paulo possa escolher devidamente com tranquilidade o seu candidato que encaixa melhor. Espero que haja civilidade entre os candidatos e que nós possamos pelo menos enfim ter um debate. Até agora o que houve não foi debate", opinou Datena.

A próxima a chegar foi Marina Helena, que já comentou sobre o ocorrido com a cadeira: "Não dá para fazer uma equivalência moral entre um ataque verbal e um ataque físico. Espero que seja um debate que permita a população a fazer um voto consciente. A 'cadeirada' reflete o retrato do absurdo que a gente está vivendo".

Em seguida, entrou Tabata Amaral, também já se pronunciando sobre o incidente entre Datena e Marçal. "Quem não consegue se portar em um debate não está pronto para liderar São Paulo. Pregaram as cadeiras no chão, qual o próximo? É tirar qualquer objeto, é colocar cada um em uma sala? No último debate, Nunes e Boulos continuaram fazendo uma aposta na polêmica, nos ataques pessoais, na baixaria. Infelizmente, devem estar lucrando algo com isso."

O candidato seguinte a chegar foi Pablo Marçal, já no horário marcado para o debate. Em seguida, veio Boulos, afirmando que "não quer ficar falando com gente que só vem tumultuar". "Não é um só, não. No último debate, o que a gente viu é que mesmo após Marçal sair, a fake news ficou. Isso explica muito porque Ricardo Nunes é o candidato do Bolsonaro", pontuou.

Início do debate

Com o início do debate, a primeira polêmica veio com Pablo Marçal se recusando a beber a água oferecida pela emissora. Segundo o UOL, o temor se deve ao medo de que alguém injete veneno na bebida do candidato.

Já na segunda pergunta, Pablo Marçal afirmou que Datena teve um comportamento "análogo ao de um orangotango", em pergunta a Ricardo Nunes. Em resposta, Datena afirmou que não vai bater novamente.

"Você pode me provocar da forma que quiser, não vou partir para agressão com você, porque não bato em covarde duas vezes. Covarde apanha uma vez só. Eu não vou fazer isso, eu me arrependo desse ato, mas muitos juristas disseram que foi legítima defesa da honra ao que você fez contra mim", pontuou Datena.

As confusões se seguiram, com Pablo Marçal chamando Ricardo Nunes de "tchutchuca de PCC", e afirmando que o candidato será preso por roubar merenda de crianças. A assessoria de Nunes, então, começou a tentar conter a vontade de resposta do político.

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