A Covid-19, doença provocada pelo coronavírus, vem desafiando a ciência desde o seu surgimento, no final de 2019. De lá para cá, o mundo inteiro passou por momentos inimagináveis e tristes. Felizmente, a chegada da vacina conseguiu conter o problema e aliviar a situação. No entanto, a pandemia ainda não acabou.
Entre os motivos que impedem a OMS (Organização Mundial da Saúde) de decretar o fim da pandemia estão, justamente, as variantes do coronavírus, que insistem em colocar dúvidas e incertezas na cabeça dos especialistas.
A última descoberta foi a variante Ômicron XQ, que é o resultado de uma combinação entre as sublinhagens BA.1.1 e BA.2 da Ômicron comum. De acordo com informações da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, o Brasil registrou recentemente os dois primeiros casos dessa nova variante, no município de São Paulo.
A Ômicron XQ é, na verdade, uma variante recombinante. Ou seja, ela é a mistura de duas sublinhagens da Ômicronn: BA.1.1 e BA.2. Na Inglaterra e no País de Gales, por exemplo, já foram registrados 49 casos de variantes recombinantes desse tipo.
Como o número de pessoas infectadas pela Ômicron XQ no mundo é pequeno, ainda não é possível saber informações sobre a transmissibilidade e virulência.
No início do mês passado, o Ministério da Saúde registrou um caso de outra variante recombinante: a Ômicron XE, que era uma mistura da BA.1 e da BA.2. De lá para cá, apenas outros três casos foram detectados.
A Ômicron XQ já foi sequenciada pelo Instituto Butantan e as recomendações continuam as mesmas. "As medidas já conhecidas pela população seguem cruciais para combater a pandemia do coronavírus: higienização das mãos (com água e sabão ou álcool em gel); distanciamento social; e a vacinação contra a Covid", disse a Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, em nota.
Fonte: A Voz da Região /saudeemdia.com.br