Burnout pode reduzir produtividade em até 50%
A sĂndrome do esgotamento profissional entrou no radar das empresas após a pandemia
médico Roberto Aylmer diz que burnout foi reconhecida como síndrome ocupacional (Divulgação)
A síndrome burnout, ou do esgotamento profissional, vem se espalhando rapidamente no mundo. O problema de saúde causado pelo estresse crônico no ambiente profissional foi reconhecido pela Organização Mundial de Saúde recentemente. De acordo com a ISMA (International Stress Management Association), o Brasil país com maior incidĂȘncia de burnout na população economicamente ativa, atrĂĄs apenas do Japão.
Além de todos os transtornos que o problema provoca para os indivíduos, a burnout tem um enorme impacto para as empresas. A produtividade das pessoas pode ser reduzida em até 50%, nos casos mais severos da síndrome. Uma pesquisa feita pela 121 Labs em setembro do ano passado com 2,1 mil pessoas no Brasil mostra que 17% tiveram quadros severos, 36% mediados e 32% estavam em estado inicial.
médico Roberto Aylmer, professor, Ph.D. e consultor da Aylmer Desenvolvimento Humano e especialista em gestão estratégica de pessoas, explica que a burnout é classificada como uma doença ocupacional e um problema mental. "A OMS reconhece o Burnout como a resultante de uma equação onde o estresse crônico no local de trabalho não foi gerenciado da forma adequada e o colaborador adoeceu por fatores ligados ao trabalho", explica. "Sendo uma doença ocupacional, ela aponta para a responsabilidade direta e indireta que a empresa tem sobre a saúde integral dos seus colaboradores", destaca. Resumindo, o problema surge quando se pede demais do trabalhador e se oferecem condições aquém das necessidades para o desempenho das tarefas.
Fonte: A Voz da Região / Correio24Horas