Em 2022, o rendimento domiciliar per capita médio do país - que diz respeito à soma dos rendimentos de todas as fontes de cada morador do domicílio dividida pelo total de moradores - ficou em R$ 1.625. Na Bahia, esse rendimento foi de R$ 1.010. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), do IBGE.
Em relação ao apurado em 2021, de R$ 843, no entanto, a renda domiciliar per capita média na Bahia teve um aumento nominal desconsiderando a inflação.
O aumento baiano foi o 5º mais baixo do país em termos absolutos (+R$ 167) e apenas o 16º em termos percentuais (+19,8%). Esse crescimento menos expressivo do que os verificados em muitos outros estados fez com que a Bahia seguisse perdendo posição no ranking nacional do rendimento domiciliar per capita.
No ano passado, Maranhão (R$ 814), Alagoas (R$ 935) e Amazonas (R$ 965) se mantiveram com os menores rendimentos domiciliares per capita do país. No outro extremo, Distrito Federal (R$ 2.913), São Paulo (R$ 2.148) e Rio Grande do Sul (R$ 2.087) continuaram com os maiores valores.
Em 2022, o rendimento médio domiciliar per capita baiano (R$ 1.010) se manteve bem abaixo (-16,7%) do salário mínimo vigente (R$ 1.212) - embora tenha reduzido a distância em relação ao verificado em 2021 (quando a diferença era de 23,4%).
tabela a seguir mostra os rendimentos domiciliares per capita em valores correntes de 2022 para o Brasil e todos os estados, por ordem decrescente
No Brasil como um todo, a renda domiciliar per capita também cresceu em termos nominais frente a 2021, quando havia sido de R$ 1.367: +18,9% ou mais R$ 258. De 2021 para 2022, todas as 27 unidades da Federação registraram alta nominal da renda domiciliar per capita média.
A Voz da Região / Correio24Horas