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BLOQUEIO: BENS FINANCIADORES

Justiça aumenta para R$ 18,5 milhões o bloqueio de bens de financiadores dos atos de 8 de janeiro

Decisão acontece após pedido da Advocacia-Geral da União com base em relatórios dos custos para recuperação dos prédios públicos depredados na invasão


Policiais do Choque usam bombas de efeito moral para dispersar vândalos da Praça dos Três Poderes, em Brasília,

A Justiça Federal acabou pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) e ampliou para R$ 18,5 milhões o bloqueio de bens de financiadores dos atos de vandalismo em Brasília, ocorridos em 8 de janeiro. Na quinta-feira, 19, a AGU havia protocolado a solicitação justificando o aumento com base em relatórios da subchefia para Assuntos Jurídicos da Presidência da República que estimaram danos de R$ 7,9 milhões ao patrimônio do Palácio do Planalto e custos de R$ 5,9 milhões recuperação do edifício do Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com o órgão, o valor também engloba prejuízos apresentados pela diretoria-geral da Câmara dos Deputados, que informou danos de R$ 1,1 milhão, mas sem considerar a restauração de obras danificadas. Na decisão, a Justiça Federal diz que os bloqueios visam "assegurar o ressarcimento dos milionários danos patrimoniais causados ao erário público". A Advocacia-Geral da União já havia obtido, junto à Justiça Federal do Distrito Federal, o bloqueio de R$ 6,5 milhões em bens de 52 pessoas e sete empresas que financiaram o fretamento de ônibus para os atos em Brasília, que resultaram na depredação das sedes dos três Poderes.



A Voz da Região / Jovem Pan

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