A Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp) colocou à disposição um pelotão de choque do estado para reforçar a segurança no Distrito Federal após os ataques de terrorists bolsonaristas no último domingo (8) no Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal (STF) e no Palácio do Planalto.
Nessa terça-feira (10), o secretário de Justiça e Segurança Pública do Acre, coronel José Américo Gaia, se reuniu em Brasília com o secretário Nacional de Segurança Pública, Francisco Tadeu Barbosa de Alencar, para tratar sobre o envio dos agentes e também sobre fortalecer ações em áreas de combate aos crimes transfronteiriços e ambientais.
A Sejusp informou que o efetivo extra vai incluir homens do Corpo de Bombeiros, das polícias Militar e Civil e profissionais de perícia. Contudo, por motivos de segurança, a pasta não espeficou quantos agentes devem ser enviados.
O estado acreano já tem um grupo de 27 policiais trabalhando nas secretarias Nacional de Segurança Pública, de Gestão e Ensino em Segurança Pública e de Operações Integradas, instituições do Ministério da Justiça.
"Viemos tratar dessa pauta nacional e solicitei agenda com o secretário Nacional de Segurança Pública para tratar do assunto, além de outras ações na área de segurança de interesse do Acre, como reforço nas ações de combate aos crimes transfronteiriços e ambientais", disse o coronel Gaia.
Intervenção Federal
Bolsonaristas radicais invadiram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto após confronto com a Polícia Militar na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Os participantes de atos antidemocráticos estavam com pedaços de paus e pedras.
Os policiais também usaram bombas de efeito moral na tentativa de conter os participantes do ato antidemocrático.
O Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decretou intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal para manter a ordem após a invasão. Lula anunciou o decreto na cidade de Araraquara, interior de São Paulo, durante visita para avaliar estragos causados pelas chuvas no município.
O decreto vai vigorar até 31 de janeiro. Com a intervenção, os órgãos de segurança pública do Distrito Federal ficam sob responsabilidade do secretário executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Garcia Cappelli, nomeado como interventor, subordinado a Lula.
avozdaregiao/ g1.globo.com