Festival homenageia Gal Costa com show de drones

Artistas como Roberta Sá, Letrux, Jorge Ben Jor, Flora Matos e Ney Matogrosso fizeram seus tributos à artista. A produção realizou um show de drones formando diversas imagens com temas ligados ao festival. Por fim, formou o nome de Gal.

A cantora Roberta Sá colocou todo mundo para sambar com sucessos como "Samba de um minuto", "Maneiras" e "Domingo". No final do show ela projetou a imagem da "Gracinha" da MPB.

"[Gal Costa] é para mim uma das maiores cantoras do mundo. Foi super emocionante. É um privilégio estar no palco, cantar música brasileira, ter a Gal como referência, e poder fazer uma homenagem a ela", declarou Roberta.

Jorge Ben Jor e Liniker lembraram da grandiosidade de Gal em palco. Ao cantar a música "Que Pena (Ela já não gosta mais de mim)", gravada por Gal Costa, Jorge Ben Jor fez referência à cantora ao recitar o verso "eu não vou chorar". "Ela está no céu", disse o cantor.

A lista de convidados que prestigiou a festa foi longa. Passaram por lá famosas como Thaila Ayala, Carolina Dieckmann, Sophia Abrahão, entre outras celebridades.

DIGNA DE MUITAS HOMENAGENS

Ao longo de sua promissora carreira, Gal Costa lançou mais de 200 discos. Destes, alguns de estúdio, outros ao vivo, muitas participações em trilha sonora de novela e participações em discos de outros artistas. A cantora baiana, que morreu aos 77 anos na manhã desta quarta-feira, 09 de novembro, era um verdadeiro ícone.

"Fa-tal", "Índia" e "Profana" são álbuns de grande destaque. O último álbum lançado foi "Nenhuma Dor", em 2021, quando Gal regravou músicas como "Meu Bem, Meu Mal", "Juventude Transviada" e "Coração Vagabundo", com cantores como Seu Jorge, Tim Bernardes e Criolo.

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Já a "A Pele do Futuro" foi o último álbum de inéditas, em 2018, quando Gal gravou "Cuidando de Longe", com Marília Mendonça, e "Minha Mãe", com Maria Bethânia, companheira desde a época de "Doces Bárbaros", que chorou ao falar sobre a morte de Gal. .

Gal Costa estava em turnê com o show "As várias pontas de uma estrela", no qual revisitava grandes sucessos dos anos 80 do cancioneiro popular da MPB. No repertório estavam clássicos como "Açaí", "Nada mais", "Sorte" e "Lua de mel" eram algumas das músicas do repertório.

VEM AÍ

Ricardo Brautigam, criador do Rock the Mountain, comemora o sucesso da sétima edição. De acordo com ele, esse ano o evento conseguiu se reinventar mais uma vez.

"Estamos muito felizes com mais um Rock the Mountain. Já são 7 edições realizando esse festival que é sempre planejado com muito cuidado e carinho. Desta vez conseguimos trazer novidades como rodas de samba, instalações de arte, fazendo com que o evento esteja sempre se reinventando a cada ano", explica.

Ele também faz questão de valorizar o repertório 100% brasileiro do festival. Algo que é essencial para a divulgação dos artistas do nosso país. O fundador lembra o show de Gal Costa que aconteceu em abril no evento

"Muito nos orgulha conseguir juntar um line-up integralmente brasileiro, unindo ícones da música nacional com artistas da cena mais recente. Em abril tivemos o privilégio de ter Gal Costa em nosso palco Floresta, em um show inesquecível. Nesta edição pudemos contar com Gilberto Gil, Ney Matogrosso, Jorge Ben Jor, Lulu Santos. Em 2023 tem mais! Já anunciamos as divas Maria Bethânia, Marisa Monte e Pitty, em breve teremos novidades", adianta.

Neste domingo, 14 de novembro, o festival contou a potência de Ney Matogrosso e até o fim da noite, os seis palcos receberam shows de Duda Beat, Letrux, Flora Matos, Céu, Luciane Dom, entre dezenas de outros artistas.

O festival chegou à sua 7ª edição repetindo o sucesso do formato: Dois finais de semana, com quatro dias inteiros de programação, em um espaço cercado pela natureza preservada da Mata Atlântica.

Tendo a música como mote principal, o RTM reúne experiências de entretenimento, com atrações como Roda Gigante, Tirolesa, Balão e Bungee Jump. Além disso, oferece gastronomia diferenciada ao público com uma praça de alimentação 100% vegetariana desde a última edição.

A iniciativa gerou, de acordo com os realizadores, uma economia aproximada de 100 milhões de litros de água, caso houvesse consumo de proteína animal ao longo dos quatro dias de evento, e a pegada de carbono para a produção seria o equivalente a 2 milhões de quilômetros rodados. Em novembro essa ação se repete, reforçando o compromisso do evento com a sustentabilidade.