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PESQUISAS ELEITORAS AO DA PF

Alvo de investigação da PF e de CPI, Ipec e Datafolha receberam R$ 37,6 milhões por pesquisas

Os contratos mais altos foram firmados na reta final das eleições; institutos lideram nos valores investidos com levantamentos


Na mira de parlamentares que querem uma CPI para apurar distorções nos números do primeiro turno e da Polícia Federal, as pesquisas Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), ex-Ibope, custaram R$ 23,4 milhões em 2022. Em seguida, aparece o Datafolha, com R$ 14,2 milhões. A informação está registrada na base de dados abertos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e foi consultada nesta sexta-feira (7).

Segundo os dados, as três pesquisas mais caras realizadas pelo Ipec, no valor de R$ 347.659 cada, contratadas pela TV Globo, entrevistaram, no total, 9.024 eleitores entre os dias 13 de setembro e 1º de outubro. A média de entrevistados nas pesquisas era de 1.000 eleitores.

Já o Datafolha, que costumava entrevistar entre 1.000 e 6.800 eleitores nas pesquisas anteriores, declarou que recebeu R$ 617.972 para uma pesquisa com 12.800 eleitores, nos dias 30 de setembro e 1º de outubro, na véspera do 1º turno das eleições.

Os institutos estão na mira da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Pesquisa, que nesta quinta-feira (6) conseguiu alcançar o número de assinaturas suficiente para a abertura da investigação.

No caso do Ipec, em todas as pesquisas o instituto informou que foi utilizada uma equipe de entrevistadores e supervisores "devidamente treinados para o trabalho". Após a coleta das informações, 20% dos questionários foram submetidos a uma fiscalização para verificação das respostas e adequação dos entrevistados aos parâmetros amostrais.

O Datafolha também informou ao TSE que os entrevistadores são treinados e recebem instruções específicas para cada projeto realizado. A coleta foi feita com a utilização de tablet e questionário eletrônico e, no mínimo, 30% dos questionários de cada pesquisador era checado novamente.

O Ipec realizou em agosto sete levantamentos de inteção de voto ao Palácio do Planalto. Considerando apenas os votos válidos, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tinha 52% das intenções de voto. Com a margem de erro de 2 pontos percentuais, o Ipec se aproximou do resultado divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que registrou 48,43% dos votos para o petista.

Diferente das projeções sobre Bolsonaro, nos sete levantamentos do Ipec, o atual presidente da República manteve as intenções de voto em 37%. Com a margem de erro de 2 pontos percentuais, Bolsonaro teria, no máximo, 39% dos votos. No entanto, ele terminou o primeiro turno com 43,20%. O mesmo aconteceu com o Datafolha, que previa na última pesquisa que Bolsonaro tivesse 36% das intenções de votos, contra 50% de Lula.

O Ipec realizou em agosto sete levantamentos de inteção de voto ao Palácio do Planalto. Considerando apenas os votos válidos, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tinha 52% das intenções de voto. Com a margem de erro de 2 pontos percentuais, o Ipec se aproximou do resultado divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que registrou 48,43% dos votos para o petista.

Diferente das projeções sobre Bolsonaro, nos sete levantamentos do Ipec, o atual presidente da República manteve as intenções de voto em 37%. Com a margem de erro de 2 pontos percentuais, Bolsonaro teria, no máximo, 39% dos votos. No entanto, ele terminou o primeiro turno com 43,20%. O mesmo aconteceu com o Datafolha, que previa na última pesquisa que Bolsonaro tivesse 36% das intenções de votos, contra 50% de Lula.


A Voz da Região / R7.com

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