MĂșsica acalma, estimula a memória, alivia dores e ajuda no exercĂ­cio fĂ­sico

MĂșsica acalma, estimula a memória, alivia dores e ajuda no exercĂ­cio fĂ­sico Ouvir mĂșsica pode trazer muitos benefĂ­cios para a saĂșde, corpo e mente. Ela tem sido usada, inclusive, por mĂ©dicos e terapeutas como tratamento.

Por A Voz da Região em 16/08/2022 às 10:51:51

Ouvir mĂșsica não é só um entretenimento e uma medida para acalmar e relaxar – ela pode trazer diversos benefĂ­cios para a saĂșde, como alĂ­vio de dores, melhora da memória e até mesmo um estĂ­mulo para a prĂĄtica de atividade fĂ­sica.

Além disso, funciona como um "remédio" para vĂĄrios problemas, como mostraram a pediatra Ana Escobar e a musicoterapeuta Marly Chagas no Bem Estar desta quinta-feira (6).

Isso acontece porque a mĂșsica ativa o centro de prazer do cérebro, assim como o sexo e o chocolate, por exemplo. Ela libera dopamina e causa uma sensação de bem-estar e, por isso, tem sido usada por médicos, terapeutas e preparados fĂ­sicos como tratamento de diversos problemas – e tem trazido ótimos resultados.

Bem Estar - InfogrĂĄfico sobre mĂșsica x saĂșde (Foto: Arte/G1)


Em relação à atividade fĂ­sica, a mĂșsica pode ajudar a embalar o exercĂ­cio e tornĂĄ-lo mais fĂĄcil e mais prazeroso, como mostrou a reportagem da Marina AraĂșjo.

Segundo o mĂșsico e empresĂĄrio Alexandre Casa Nova, a mĂșsica é um estĂ­mulo importante para quem se exercita porque disfarça a sensação de fadiga, dor e cansaço e, no lugar, traz um sentimento bom de alegria e motivação, deixando a pessoa mais confortĂĄvel.



O mesmo acontece com a mĂșsica para dormir ou acordar. Sons mais graves e lentos, por exemplo, ajudam a pessoa a se desligar das preocupações e, comprovadamente, facilitam o sono e combatem a insônia. Por outro lado, sons animados, energéticos e acelerados são bons durante a manhã para despertar e ajudar a acordar.

HĂĄ ainda o benefĂ­cio da mĂșsica durante o perĂ­odo de gestação – ela é capaz de acalmar os recém-nascidos e reduzir, por exemplo, em até dez dias a permanĂȘncia deles na UTI neonatal.


Essa identificação dos pequenos com a mĂșsica começa, no entanto, depois da 21ÂȘ semana de gestação, como explicou a pediatra Ana Escobar.

Isso porque, na 20ÂȘ semana, o aparelho auditivo do bebĂȘ, apesar de jĂĄ estar pronto para receber vibrações sonoras, ainda tem o conduto auditivo externo bloqueado por um tecido de células que protege o desenvolvimento do tĂ­mpano. A partir da 21ÂȘ semana, essa parede se rompe, o tĂ­mpano entra em contato com o lĂ­quido amniótico e começa a receber e processar vibrações, fazendo com o que o bebĂȘ comece a ouvir.

Musicoterapia
O repórter Phelipe Siani mostrou a história do Edson, um garoto que foi diagnosticado com autismo aos 6 anos de idade. O menino tinha dificuldades para falar, mas na frente do videogame, costumava se soltar.

Por isso, os pais recorreram à musicoterapia, um tratamento que começou a deixar o Edson mais calmo, atento e com interesse pelo mundo em sua volta. Com o tempo, os resultados foram ainda melhores: ele começou a interagir com as pessoas, a cumprimentĂĄ-las e a procurĂĄ-las também – tudo reflexo da mĂșsica dentro da vida do menino.



Fonte: A Voz da Região / g1.globo.com

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