Dez municípios baianos estão em epidemia de dengue. São eles Urandi e Apuarema, no Sudoeste; Coaraci e Floresta Azul, no Sul; Potiraguá, Caatiba e Santa Cruz da Vitória, no Médio Sudoeste; Mirangaba, no Piemonte da Diamantina; Remanso, no Sertão do São Francisco; e Oliveira dos Brejinhos, no Oeste.
A informação foi divulgada nesta quarta-feira (27) pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab). Neste ano, 16 pessoas já perderam a vida por conta da dengue no estado. Conforme a secretaria, até o dia 23 de abril passado, a Bahia registrou 14.732 casos prováveis de dengue.
O número representa leve alta de 1,5% em relação ao mesmo período do ano passado. À época foram notificados 14.509 casos prováveis da doença.
Transmitidas por mosquitos Aedes Aegypti, zika e chikungunya também causam preocupação. Em relação à primeira enfermidade, a Bahia teve uma alta de 35,9% em relação ao mesmo período em 2021. Foram 557 notificações em 2022, contra 410 no mesmo período no ano passado.
Ao todo, 69 municípios realizaram notificação para a doença, com cinco deles tendo incidência igual ou maior que 100 casos/100 mil habitantes.
No caso da chikungunya, o estado notificou 9.290 casos até 23 de abril, incremento de 19,6% em relação às notificações do mesmo período do ano passado. No total, 193 municípios notificaram casos da enfermidade, 49 deles com uma incidência de 100 casos para cada 100 mil habitantes.
A Sesab listou os seis municípios com maior incidência de chikungunya: Itapetinga, Guanambi, Brumado e Caetité, no Sudoeste; Itabuna, no Sul; e Santa Maria da Vitória, no Oeste. Sobre zika e chikungunya, a pasta não registrou óbitos pelas duas doençes neste ano.