Uma pesquisa que está sendo desenvolvida pela Universidade AlMaarefa, na Arábia Saudita, descobriram que a vitamina K, presente em alimentos como brócolis, espinafre e rúcula, pode proteger o sistema neurológico contra o desenvolvimento de problemas neurodegenerativos, como o mal de Alzheimer e outras formas de demência. De acordo com o estudo apresentado pela Associação Americana de Anatomia, realizado neste mês nos Estados Unidos. "A vitamina K2 demonstrou um impacto muito promissor em impedir alterações comportamentais, funcionais, bioquímicas e histopatológicas relacionadas ao envelhecimento do cérebro senil. Ela pode ser proposta como uma abordagem promissora para atenuar os distúrbios relacionados à idade e preservar as funções cognitivas em indivíduos idosos", disse o autor sênior do estudo Mohamed El-Sherbiny, pesquisador da Universidade AlMaarefa, em comunicado. De acordo com o que divulgou o Jornal O GLOBO, outros estudos já haviam relacionado as vitaminas do complexo K a reações envolvendo o funcionamento do cérebro. Neste trabalho, os cientistas identificaram alguns dos caminhos biológicos onde o nutriente preserva a função cognitiva. Os cientistas que estão a frente da pesquisa avaliaram ainda o funcionamento cognitivo e o comportamento dos animais. Eles constataram que aqueles que receberam o nutriente tiveram uma performance melhor que os demais. "Mais estudos clínicos serão necessários para avaliar a dosagem apropriada para proteção contra a doença de Alzheimer", destacou El-Sherbiny, cientista que está à frente do estudo.