Segundo a PF do Ceará, responsável pela ação, os fraudadores manipularam equipamentos de informática para conseguir gerar saques no valor total de R$ 2 mil. Para não chamar atenção, os débitos eram de R$ 20 por vez.
Num único dia a quadrilha conseguiu realizar mais de 700 saques apenas no estado cearense. A PF descobriu ainda uma pessoa com acesso aos equipamentos do banco por meio de uma empresa terceirizada.
Em Fortaleza, agentes apreenderam documentos e equipamentos eletrônicos que podem auxiliar na comprovação dos crimes e na identificação de mais de 20 outros membros do grupo criminoso. Por isso, não há mandado de prisão nesta fase.
A investigação conta com informações apuradas pela Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC) da PF, com troca de informações com a Caixa.
Segundo a PF, as condutas dos investigados podem configurar os crimes de organização criminosa, peculato e furto qualificado, com penas que podem chegar a 28 anos de prisão.
À CNN, a Caixa informou que a fraude foi identificada pelo monitoramento de segurança da empresa e encaminhada à Polícia Federal para investigação e que presta colaboração à PF em suas investigações e operações.
"A Caixa ressalta que aperfeiçoa constantemente os critérios de segurança, observando as melhores práticas de mercado e as evoluções necessárias ao observar a ocorrência de fraudes. Adicionalmente, esclarecemos que a Caixa possui estratégia, políticas e procedimentos de segurança para a proteção dos dados e operações de seus clientes e dispõe de tecnologias e equipes especializadas para garantir segurança aos seus processos e canais de atendimento", informou, em nota.