A frota de automóveis que circula pelas ruas do Brasil envelheceu pelo nono ano consecutivo, e sua idade média retrocedeu quase três décadas, ficando próxima aos níveis de 1994. A queda do mercado já vinha ocorrendo e foi acentuada pela pandemia.
A venda de modelos novos não é suficiente para compensar a obsolescência de carros que seguem em uso porque o consumidor não tem condição de comprar um automóvel zero-quilômetro e o Brasil não tem, atualmente, uma política de renovação de frota.
A média de idade dos automóveis é, hoje, de 10 anos e 9 meses, segundo o mais recente estudo sobre a frota circulante no País, realizado anualmente pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças). Em 1994, a frota era apenas um mês mais jovem.
Naquele período, o Brasil abrigava seis marcas que produziram 1,5 milhão de carros. Hoje, são 16 marcas com fabricação de quase 2,2 milhões de unidades, volume que gera ociosidade de cerca de 40% no setor.
A Voz da Região / Correio Braziliense