Para chegar a essa informação, os pesquisadores examinaram a cintilografia óssea (um exame de imagem) de mais de 9 mil mulheres em um período de seis anos. Depois de uma comparação com o ar que respiram, o grupo verificou que a poluição do ar é responsável por dobrar a velocidade da osteoporose.
Basicamente, a equipe descobriu que a poluição por partículas estava diretamente ligada ao fato de as pessoas serem levadas ao hospital devido a fraturas. "Nossas descobertas confirmam que a má qualidade do ar pode ser um fator de risco para fraqueza óssea, independentemente de fatores socioeconômicos ou demográficos", apontam os pesquisadores.
Os cientistas alegam que, pela primeira vez, conseguiram reunir evidências de que os óxidos de nitrogênio, em particular, são os principais contribuintes para danos ósseos.
Segundo o Ministério da Saúde, a osteoporose resulta na perda progressiva de massa óssea, tornando os ossos enfraquecidos e predispostos a fraturas. A ingestão de cálcio é fundamental para o fortalecimento dos ossos, e a Pasta recomenda adotar uma dieta rica em alimentos com cálcio (leite e derivados, como iogurtes e queijos), além do consumo de verduras de folhas escuras, como brócolis, espinafre e couve.
Malefícios da poluição
Não é de hoje que cientistas trazem à tona os malefícios que a poluição do ar pode causar à saúde. Anteriormente, estudos apontaram que o ar poluído pode causar demência, principalmente no público idoso. Além disso, a poluição aumenta risco de desenvolvimento de superbactérias, e mesmo baixos níveis de poluição do ar podem prejudicar a saúde.
Fonte: eClinicalMedicine via Wion
A Voz da Região / CanalTech