Motorista de aplicativo Ă© agredido em Feira de Santana

O acusado ainda não foi identificado.

Por A voz da Região em 16/02/2023 às 12:37:40

O motorista de aplicativo Luanjamerson Pinto de Almeida foi agredido na madrugada da Ășltima sexta-feira (10), após cancelar uma corrida na Avenida Fraga Maia em Feira de Santana.

Em entrevista ao Acorda Cidade, o advogado Rafael Nunes informou que a corrida foi cancelada, pois o solicitante não tinha sido o mesmo que estava aguardando o motorista.

"Luan estava trabalhando na madrugada de quinta para sexta e foi acionado para fazer uma corrida ali nas mediações da Fraga Maia. Neste momento, ele se deslocou até o local, e quando chegou, percebeu que o passageio não era o que tinha solicitado, pois identificava que era uma mulher. Este passageiro entrou no carro, mas ali jĂĄ começou uma pequena discussão, pois aparentemente foi a conjugue deste passageiro que chamou. Então Luan decidiu cancelar a corrida porque poderia trazer algum problema para ele, algum prejuĂ­zo e neste momento, o passageiro começou a desferir algumas ameaças, palavras de baixo calão e partiu para as agressões fĂ­sicas. Isso gerou algumas lesões na face do motorista, nós jĂĄ estamos tomando todas as providĂȘncias junto à Delegacia para identificar quem foi este autor", informou.

De acordo com o advogado, as informações presentes no aplicativo não indicam nome completo, nem endereço do solicitante.

"Infelizmente no aplicativo não fica disponĂ­vel o nome completo, nem endereço desta mulher. Somente o primeiro nome, então estamos aqui municiando todas estas informações para apresentar à Delegacia, para que assim, o autor possa ser responsabilizado com as sanções penais. Hoje o motorista de aplicativo estĂĄ em total desvantagem, primeiro porque ele não tem a identificação de quem é aquele passageiro, não tem nenhuma proteção, quando coloca a câmera do veĂ­culo para gravar, é mal interpretado, então o aplicativo aqui em Feira de Santana estĂĄ em um estado de grande vulnerabilidade. No momento, o Luan não pensa em trabalhar diante do cenĂĄrio traumatizante, mas caso ele não consiga um trabalho adverso, ele pretende voltar", concluiu.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.

Fonte: Acorda Cidade

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