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PARALIZAÇÃO

Paralisados desde ontem (27), terceirizados da saúde se manifestam em frente à prefeitura

Ontem, o protesto ocorreu em frente à empresa, mas os trabalhadores não foram recebidos pela administração.


Trabalhadores terceirizados da Secretaria de Saúde de Feira de Santana, contratados através da empresa Imaps, realizam, na manhã desta quarta-feira (28), mais uma manifestação. Desta vez, em frente ao prédio da prefeitura (Paço Municipal), para cobrar uma previsão para o pagamento do 13º salário, que está em atraso.

Ontem (27), o protesto ocorreu em frente à empresa, mas os trabalhadores não foram recebidos pela administração. As atividades foram paralisadas por enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares, entre outros funcionários, que atuam nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

"Estamos aqui reivindicando, porque até o momento não tivemos nenhuma resposta. Fomos ontem para a Imaps, e fomos recebidos com a porta na cara, mal tratados, então estamos aqui esperando para ver o que vão resolver", disse uma das funcionárias, em entrevista ao Acorda Cidade.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Ela afirmou que a empresa entrará em recesso, e os trabalhadores temem que isso prejudique ainda mais os pagamentos. "Não podemos ficar sem nosso dinheiro, temos nossas dívidas e nossos filhos para criar. Estão lá festejando, e nós aqui passamos necessidades, um ajudando o outro", protestou.

Segundo outra terceirizada, um dos funcionários da Imaps informou ontem que a empresa irá fechar o escritório e só retornar após 15 dias. "A gente vai ficar a ver navios. Não deram nenhum retorno para a gente, ficamos sabendo por outros", disse.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Conforme outra manifestante, muitos trabalhadores entraram de férias sem receber os salários.

"Os trabalhadores quando entram de férias só recebem um mês após. O prefeito informou que o repasse foi feito, só que o pagamento pela empresa não foi realizado até o momento. Isso é uma vergonha, estamos adoecendo. Somos cuidadores, mas estamos precisando neste momento sermos cuidados", lamentou.

Ela pediu ao prefeito Colbert Martins, para que se sensibilize com a situação dos trabalhadores.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

"Esse momento é crítico, é necessário, temos contas a pagar. Precisamos trabalhar, queremos trabalhar, mas não temos mais o dinheiro do transporte, fizemos compromissos, e queremos nosso 13º na conta. Não pagaram nem a primeira parcela, fora que todos os meses recebemos com atrasos, e na hora de pagar o cartão não recebemos os juros", desabafou.

A funcionária revelou ainda que maioria dos trabalhadores das unidades de saúde está precisando pegar dinheiro emprestado para pagar as despesas familiares.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

"A maioria está nas mãos de agiotas. Hoje a gente está trocando dinheiro e passando vergonha. Porque chegam pessoas para humilhar a gente na unidade, porque não honramos nossos compromissos", contou.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade




A Voz da Região / Acorda Cidade

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