A disfunção erétil atinge uma parcela considerável de homens. Ela é caracterizada pela dificuldade em manter uma ereção suficiente para que haja uma relação sexual. Quase 20% dos homens sofrem com esse quadro em algum momento da vida. As causas para a disfunção podem ser distintas. A primeira e mais recorrente está ligada a comorbidades, como pressão alta e diabetes. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, cerca de 50% dos pacientes que têm diabetes possuem algum grau de problemas de ereção. Questões psicológicas como depressão e ansiedade também contribuem para a disfunção erétil. "A melhor maneira de prevenir a disfunção erétil é justamente evitar as suas principais causas. O paciente deve cuidar de sua saúde, tratando doenças crônicas e problemas psicológicos", destaca o urologista Daniel Galante ao Metrópoles. Confira quais os cinco piores hábitos que podem influenciar para evolução do quadro de disfunção erétil. FumarO tabagismo está diretamente ligado a problemas cardiovasculares, que como dito por Galante, são os principais causadores de disfunção. O hábito também aumenta o risco para a ocorrência de infarto, derrames e diabetes. Má alimentaçãoUma alimentação desregrada e com baixo valor nutricional provoca quadros como colesterol alto, diabetes e problemas cardiovasculares. Além disso, uma alimentação ruim, com grande quantidade de alimentos ultraprocessados, pode levar à obesidade, que também contribui para a disfunção erétil. Sono desreguladoA falta de um sono adequado pode trazer uma série de consequências para a saúde. A longo prazo, pode ser um fator de risco para as principais doenças metabólicas e cardiovasculares, além dos impactos psicológicos imediatos, como mau humor e desânimo, também associados à má ereção. Estar acima do peso"Um paciente que dorme mal, sedentário, obeso, tende a ter mais chances de apresentar disfunção erétil", destaca o urologista. Seguir uma dieta saudável aliada à prática de exercícios físicos é fundamental para garantir a potência da ereção. Não cuidar da saúde mental"Depressão, ansiedade, níveis altos de estresse fazem com que os pacientes tenham mais chances de desenvolver disfunção erétil. Assim como as doenças crônicas, o paciente precisa de tratamento adequado se apresentar esses problemas", destaca Galante.