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Saude

Pesquisa CNI: 79% das pessoas são favoráveis à vacinação infantil


O levantamento realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com o Instituto FSB Pesquisa, aponta que a vacinação infantil contra a Covid-19 é apoiada pela maioria dos brasileiros. Cerca de 79% das pessoas ouvidas são favoráveis à medida.

A pesquisa foi divulgada nesta sexta-feira (29) e indica também que, entre os pais de crianças entre 5 e 17 anos, 70% já vacinaram todos os seus filhos. Apenas 18% ainda não vacinaram nenhum deles.

Ainda sobre a vacina, dados do Ministério da Saúde mostram que nenhuma criança ou adolescente morreu em decorrência do efeito adverso da vacina. A pasta investigou 38 mortes notificadas por estados e municípios.Todas elas foram descartadas (relembre aqui).

O estudo avaliou a adesão do passaporte da vacinação como critério para o acesso à estabelecimentos de ensino (77%) (veja aqui). Aprovada pela maioria, a cobrança também foi apoiada para outros estabelecimentos (são 61%).

Os próprios estabelecimentos aderiram mais à medida: 27% da população teve de apresentar o comprovante de vacinação para entrar em algum lugar nos últimos três meses. Esse índice foi de 18% em novembro de 2021.

No Brasil, houve uma massiva adesão à vacinação contra Covid-19 - 95% da população acima de 16 anos disse que já tomou pelo menos uma dose - e a maioria (82%) pretende tomar a dose de reforço e completar o esquema vacinal. Ainda assim, de acordo com a pesquisa, para 33% da população o medo de conviver com pessoas não vacinadas é grande ou muito grande.

Quando questionado sobre o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras, o brasileiro parece ainda não estar preparado para deixar o item de proteção em casa. A maioria dos entrevistados afirmou que manteria o uso de máscaras em supermercados (73%), viagens de ônibus ou avião (70%), no comércio de rua (64%), nos shoppings (61%) e no trabalho (59%). O índice cai, mas fica acima de 40%, em atividades como cinemas, bares, restaurantes, shows e academias.

Mas muitos deixaram de usar máscaras em ambientes abertos ou até mesmo abandonaram o hábito. Nos últimos seis meses, o número de pessoas que usam máscaras em lugares abertos e fechados caiu quase pela metade - passou de 55% em novembro de 2021 para 29% em abril deste ano - enquanto aumentou os adeptos apenas em lugares fechados (de 40% para 53%). Já 17% disseram que não estão usando mais máscaras contra 4% em novembro de 2021.

Além do impacto no dia a dia diante das restrições de convívio social, os dados mostram como a pandemia esteve muito próxima. Do total de entrevistados, 61% conhecem alguém que morreu de Covid-19 e 35% afirmaram que já tiveram a doença, sendo que 5% foram contaminados nos últimos três meses.

Apesar disso, o brasileiro reconhece a melhoria dos índices de Covid-19. O número de pessoas que avaliam a crise sanitária como grave ou muito grave passou de 89% em abril de 2021, quando os casos e óbitos estavam em alta, para 40% em abril deste ano.

As pessoas também estão saindo mais de casa. Quase todo brasileiro (95%) foi ao supermercado nos últimos três meses e 84%, a comércio de ruas. Ir ao shopping (45%) e viajar de avião ou ônibus (36%) também faz parte da rotina de uma parcela relevante da população.

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