Polícia Federal cumpre mandados em Feira de Santana em operação de combate a fraudes na Caixa Econômica

Os fraudadores compravam produtos no comércio de Feira de Santana, sendo grande parte gasta em agências de turismo e material de construção.

Por A Voz da Região em 28/05/2024 às 11:44:02

A Polícia Federal deflagra, na manhã desta terça-feira (28), a Operação Fake Front, com o objetivo de cumprir mandados judiciais decorrentes de investigação relativa a fraudes cometidas contra a Caixa Econômica Federal, previdência social e outras instituições bancárias.

A investigação detectou que foram abertas 19 contas bancárias em agências da Caixa Econômica Federal de Feira de Santana (BA) e Brasília (DF), com a utilização e documentos falsos, com o único intuito de obter recursos através de empréstimos fraudulentos.

Polícia Federal cumpre mandados em Feira de Santana em operação de combate a fraudes na Caixa Econômica
Foto: Polícia Federal

Apurou-se, até agora, que os fraudadores faziam diversos empréstimos através as contas bancárias fraudadas, causando um prejuízo que ultrapassa a cifra de R$ 1 milhão para as instituições bancárias envolvidas.

Com os recursos do golpe, os fraudadores adquiriam produtos no comércio de Feira de Santana, sendo grande parte gasta em agências de turismo e casas de material de construção.

A Polícia Federal passou a seguir o destino dado ao dinheiro que entrava nas contas bancárias abertas com documentos falsos e identificou parte do grupo beneficiado com as fraudes.

Na data de hoje, estão sendo cumpridos três mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva, na cidade de Feira de Santana, todos expedidos pela 1ª Vara Federal da Seção Judiciária de Feira de Santana.

O nome da operação – Fake Font – se deve à prática adotada pelos fraudadores de adulteração de dados constantes da parte da frente das carteiras de identidade utilizadas para abertura das contas bancárias, onde eram inseridas a fotografia e impressão digital de integrantes do grupo criminoso, mantendo no verso os dados verdadeiros dos documentos de identificação.

Os investigados irão responder pelos crimes de associação criminosa e estelionato.


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