De acordo com a investigação, algumas contas consideradas grandes estão anunciando esse tipo de conteúdo de forma aberta para venda. "O Instagram é, atualmente, a plataforma mais importante para essas redes com recursos, como algoritmos de recomendação e mensagens diretas, que ajudam a conectar compradores e vendedores", explicam os pesquisadores.
O Wall Street Journal ainda aponta que as pesquisas são feitas de forma simples: por meio de hashtags explicitamente alusivas a conteúdo pornográfico infantil — sem que elas enfrentem qualquer restrição quanto ao seu uso. O artigo também detalha que, por determinado valor, os menores de idade estão disponíveis para "encontros presenciais", e que os perfis afirmam ser administrados pelas próprias crianças através de "pseudônimos abertamente sexuais".
Como se isso não bastasse, a investigação também conseguiu identificar materiais ligados à automutilação e bestialidades.
A Meta foi procurada pela AFP (Agence France-Presse) e não comentou sobre o assunto. No entanto, segundo o Wall Street Journal, a dona do Instagram identificou esse tipo de problema em seus serviços e anunciou a criação de uma força-tarefa para reprimir práticas ligadas a pedofilia.
Esta não é a primeira vez que a empresa de Mark Zuckerberg se envolve nesse tipo de situação. Vale lembrar que, em fevereiro deste ano, a Meta se uniu a uma iniciativa para barrar o vazamento de nudes de adolescentes no Facebook e Instagram.
Fonte: The Wall Street Journal
Fonte: A Voz da Região / Canal Tech