Instagram é a rede mais usada para compartilhar pedofilia, aponta relatório

Um relatório produzido pela Universidade de Stanford em parceria com o Wall Street Journal foi publicado nessa última quarta-feira (7) e acusa o Instagram de ser a "principal rede social" usada por pedófilos para comercializar conteúdo relacionado a abuso sexual infantil. Isso se deveria a algoritmos da rede social que favorecem a prática.

Por A VOZ DA REGIÃO em 09/06/2023 às 14:51:23
Katka Pavlickova/Unsplash

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Rede de pedofilia

De acordo com a investigação, algumas contas consideradas grandes estão anunciando esse tipo de conteúdo de forma aberta para venda. "O Instagram é, atualmente, a plataforma mais importante para essas redes com recursos, como algoritmos de recomendação e mensagens diretas, que ajudam a conectar compradores e vendedores", explicam os pesquisadores.

O Wall Street Journal ainda aponta que as pesquisas são feitas de forma simples: por meio de hashtags explicitamente alusivas a conteúdo pornográfico infantil — sem que elas enfrentem qualquer restrição quanto ao seu uso. O artigo também detalha que, por determinado valor, os menores de idade estão disponíveis para "encontros presenciais", e que os perfis afirmam ser administrados pelas próprias crianças através de "pseudônimos abertamente sexuais".

Como se isso não bastasse, a investigação também conseguiu identificar materiais ligados à automutilação e bestialidades.

De acordo com um relatório, o Instagram é a "principal rede social" usada por pedófilos (Imagem: Szabó Viktor/Unsplash)

Posicionamento da Meta

A Meta foi procurada pela AFP (Agence France-Presse) e não comentou sobre o assunto. No entanto, segundo o Wall Street Journal, a dona do Instagram identificou esse tipo de problema em seus serviços e anunciou a criação de uma força-tarefa para reprimir práticas ligadas a pedofilia.

Esta não é a primeira vez que a empresa de Mark Zuckerberg se envolve nesse tipo de situação. Vale lembrar que, em fevereiro deste ano, a Meta se uniu a uma iniciativa para barrar o vazamento de nudes de adolescentes no Facebook e Instagram.

Fonte: The Wall Street Journal

Fonte: A Voz da Região / Canal Tech

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