O ex-repórter da TV Record Itapoan, Marcelo Castro, falou pela primeira vez sobre as investigações em torno do "Escândalo do Pix", em que é apontado como um dos suspeitos.
Ao lado do seu advogado Marcus Rodrigues, o repórter afirmou que não foi intimado para prestar depoimento, mas mesmo assim compareceu na Delegacia de Repressão aos Crimes de Estelionato por Meio Eletrônico (DreofCiber), que investiga o caso.
"Estou à disposição da Polícia Civil da Bahia. Claro que tem o trabalho de investigação, de inteligência, mas quem pode falar alguma coisa é a Polícia Civil, não é fulano nem ciclano, pessoas querendo se aparecer quem pode determinar alguma coisa aqui é o delegado. Eu ainda não fui ouvido", disse Marcelo no vídeo publicado em suas redes sociais.
ENTENDA O CASO
O "Escândalo do Pix", apura possíveis fraudes que teriam ocorrido por meio de arrecadação de doações para pessoas em estado de vulnerabilidade social, em campanhas divulgadas na Record TV Itapoan, durante o programa Balanço Geral.
Citados no esquema, Marcelo Castro e o editor-chefe Jamerson Oliveira foram demitidos da emissora.
Os envolvidos teriam desviado cerca de R$ 800 mil destinados a pessoas carentes que fizeram apelos no programa. O repórter e o produtor foram citados em depoimentos de supostas vítimas. Um dos relatos aponta que Marcelo Castro teria intermediado para colocar o PIX, que seria de um rifeiro famoso, no gerador de caracteres da tela do programa Balanço Geral.
Em conversa com o Bahia Notícias, o advogado do jornalista negou o envolvimento do seu cliente no caso.
De acordo com a Polícia Civil, dois jornalistas são investigados e cerca de 20 pessoas, que se apresentam como vítimas e funcionários da TV Itapoan, já foram ouvidas sobre o caso.
Fonte: A Voz da Região / Bahia Notícias