Uma entre milhares de bolsonaristas que participaram de ato terrorista em Brasília, Pâmela Bório, ex-primeira-dama da Paraíba, já foi investigada por corrupção quando era casada com Ricardo Coutinho, ex-governador do estado. Justamente o crime que ela criticou durante a invasão do Congresso.
"O país está afundado na corrupção", denunciou ela. No entanto, na gestão do marido, o uso do cartão corporativo foi alvo de inquérito do Tribunal de Contas da Paraíba, segundo o jornal Extra.
Contas de um enxoval e acessórios para um quarto de bebê foram pagos com dinheiro dos contribuintes. Bem como idas ao restaurante para degustar postas de bacalhau, lagostas, cordeiros sem osso e bebidas alcoólicas. Além disso, a quantidade de farinha láctea comprada no espaço de um mês surpreendeu os auditores: 460 latas.
Baiana, Pâmela no passado participou de diversos concursos de beleza na juventude. Em 2005, ela infringiu a regra em um destes ao desfilar com um salto acima do permitido. Diante das suspeitas, se trancou no quarto do hotel para evitar que medissem sua altura, 1,64m, e descobrissem a fraude. Ela negou a "fuga". E justificou dizendo que fora fazer hidratação nos cabelos.
Em 2017, ela teria sido vítima de um hacker e teve nudes vazados. A jornalista acusou o ex-marido (eles separaram em 2015) pelo vazamento e postou uma série de textos o difamando. O caso foi parar na Justiça e Pâmela perdeu a ação, sendo obrigada a apagar tudo.
Os dois enfrentam uma nova batalha judicial, com ambos disputando a guarda do filho de 12 anos do casal. O adolescente, inclusive, foi levado por ela para a invasão.
Fonte: avozdaregiao/ correio24hras.com.br