O que aconteceria se a Terra parasse de girar?

Quais seriam os principais efeitos no planeta caso ele parasse de girar? A extinção de todo tipo de vida é um deles.

Por A Voz da Região em 03/08/2022 às 17:30:09
Se a Terra parasse de girar, o mais provável é que a vida seria extinta.

Se a Terra parasse de girar, o mais provável é que a vida seria extinta.

A hipotética situação de o planeta parar de girar, ou seja, da Terra parar de realizar o movimento de rotação, é um mistério para os cientistas, que não sabem ao certo quais seriam as reais consequências da situação para os seres vivos. No entanto, uma coisa eles têm certeza: seria uma catástrofe. O mais provável é que a vida no planeta seria extinta.



Nessa situação, o dia e a noite durariam seis meses. Nesse sentido, duas situações antagônicas poderiam acontecer: o mundo iria se tornar extremamente quente ou entraria em uma era glacial. Na primeira hipótese, isso ocorreria pelo fato de que a evaporação intensa da água dos oceanos do lado dia aumentaria o efeito estufa e a temperatura global, que poderia alcançar níveis exorbitantes. A outra hipótese, de que a Terra poderia entrar em uma era glacial, ocorreria em virtude da acumulação de neve no lado noite, formando uma camada de gelo tão espessa que não derreteria nem quando voltasse a amanhecer nele.


Praticamente todos os seres vivos seriam extintos. Talvez alguma espécie abissal poderia sobreviver, uma vez que esses seres têm a vida baseada na quimiossíntese. Além disso, no instante em que a Terra parasse de girar, ela sairia de uma velocidade de aproximadamente 1.675 km/h (em uma latitude de 45°) para zero. Sentindo o efeito da inércia, todas as construções e edificações no planeta cairiam, sem falar nos fortíssimos terremotos que assolariam o planeta. Entretanto, as pessoas não sairiam flutuando pelo espaço como alguns pensam, pois a velocidade adquirida não é suficiente para vencer a atração gravitacional. Para escapar da Terra, um corpo precisa estar a aproximadamente 11 km/s.



Fonte: A Voz da Região /mundoeducacao.uol.com.br

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