"Saúde tem Cura": filme de Silvio Tendler sobre o SUS, pode ser assistido gratuitamente

Novo longa-metragem do cineasta apresenta a luta para a criação do SUS e traça um panorama da atualidade

Por A Voz da Região em 09/06/2022 às 09:36:51
Documentário mostra comoDocumentário mostra como era o Brasil antes e depois da criação do SUS e pensa o futuro da saúde pública no país - Divulgação/Friocruz era o Brasil antes e depois da criação do

Documentário mostra comoDocumentário mostra como era o Brasil antes e depois da criação do SUS e pensa o futuro da saúde pública no país - Divulgação/Friocruz era o Brasil antes e depois da criação do


O longa-metragem "Saúde tem Cura", sobre o Sistema Único de Saúde (SUS), dirigido pelo cineasta Silvio Tendler, foi lançado nesta quarta-feira (8). Assim como o SUS, assisti-lo é gratuito, bastando acessar o canal do YouTube da produtora do cineasta, a Caliban Cinema. Com mais de uma hora e meia de duração, o filme foi feito em parceria da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes).

Realizado inteiramente durante a pandemia, "Saúde tem Cura" faz uma clara defesa ao SUS, único sistema de saúde do mundo que atende a mais de 190 milhões de pessoas gratuitamente. O documentário mostra como era o Brasil antes do SUS - quando o acesso à saúde tinha um viés elitista baseado em privilégios. E compara com a atualidade - um sistema público, universal e gratuito presente em mais de 5 mil municípios, com atendimento do básico ao complexo, urgências e emergências, produção de vacinas e medicamentos, pesquisas, hospitais universitários, ações educativas, vigilância sanitária e epidemiológica.


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O filme apresenta a luta para a criação do SUS, traça um panorama da atualidade, com suas fragilidades decorrentes da falta crônica de investimento, e pensa o futuro da saúde pública no país. Conta com depoimentos de profissionais que participaram da sua criação; de médicos como Drauzio Varella, Paulo Niemeyer e Margareth Dalcolmo; de profissionais que atuam no dia a dia do sistema; de representantes da sociedade civil e de usuários.

"O SUS foi a coisa mais importante que se fez neste país", diz o diretor do Instituto Estadual do Cérebro do RJ, Paulo Niemeyer. "Eu considero o SUS nossa arma mais poderosa, mais preciosa, e que tem que ser defendido a qualquer custo", complementa a pneumologista e pesquisadora da Fiocruz Margareth Dalcolmo.



Fonte: A Voz da Região / brasildefato.com.br

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