A Bahia conta com um número menor que o necessário para manter a imunização contra a tuberculose com a mesma dimensão. A redução no quantitativo de doses da vacina BCG se deve a uma falha na entrega de novos lotes pelo Ministério da Saúde. Segundo a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), nesta terça-feira (24), a disponibilidade limitada do imunizante foi comunicada pelo governo federal através de um ofício circular. Pelo comunicado, as regionais de saúde e os municípios foram informadas sobre a diminuição do quantitativo de doses dessa vacina a ser distribuída aos estados. "O último pedido do estado da Bahia foi de 200.000 doses para atender à estimativa de consumo médio mensal, porém, o MS só nos enviou 45.000 doses, o que corresponde a 22,5% do solicitado", informou a secretaria. Ainda não há registros de desabastecimento nas cidades baianas, afirmou a Sesab. O orientação da pasta, entretanto, é que estatégias de busca ativa de recém nascidos sejam adotadas, para que assim a aplicação da BCG seja otimizada. Com a medida, os frascos serão abertos com a quantidade delimitada de bebês a serem imunizados, visando evitar perdas. São o público alvo da BCG crianças de até 4 anos de idade. De acordo com informações do DataSUS, até agora, o Brasil atingiu 41,3% da cobertura vacinal da BCG em 2022. O Plano Nacional de Imunização (PNI) tem como meta vacinar pelo menos 90% do público-alvo com a BCG. Em 2021 e 2020, a cobertura foi de 68,6% e 74,7%, respectivamente.