Suspeito por morte de homem achado em isopor na Barra Ă© preso

Homem foi morto dentro de residĂȘncia no bairro e corpo foi abandonado perto da praia depois, diz polĂ­cia

Por A Voz da Região em 31/07/2023 às 19:30:12

Um homem suspeito de envolvimento na morte de Uziel Silva da Hora, de 39 anos, cujo corpo foi encontrado em um isopor no Porto da Barra, foi preso na manhã desta segunda-feira (31), no mesmo bairro.

Segundo a Polícia Civil, a investigação aponta que o crime tem relação com trĂĄfico de drogas. "Apuramos que a vítima, moradora do Calabar, foi morta dentro de uma residĂȘncia na Barra e o corpo foi colocado na lixeira, no Porto", diz a titular da 1ÂȘ Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico), delegada Zaira Pimentel.

O suspeito estĂĄ sendo ouvido no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), informou a polícia.

"Equipes estão em campo para identificar e localizar outros envolvidos na morte de Uziel, que jĂĄ tinha passagens por furto, roubo e receptação", acrescentou a delegada.

Crime

O homem foi assassinado em uma residĂȘncia localizada em uma travessa da Barra, que não teve o nome divulgado pela delegada, para evitar situações de vandalismo, por exemplo. O corpo descartado entre o Forte de Santa Maria e o Farol da Barra, na calçada de pedestres, perto de um quiosque de ĂĄgua de coco, com sinais de violĂȘncia e marcas de disparos de arma de fogo. "A vítima foi morta em um local, e o corpo foi descartado em outro", informou a delegada.

O fato do homicídio ter acontecido em uma local diferente do descarte do corpo é apontado como uma forma de dificultar a elucidação do caso, segundo a delegada. "O crime é dinâmico. E, sobretudo, o homicídio é um crime complexo. Matam em um lugar e descartam em outro, justamente para que fique mais difícil a elucidação".

A delegada afirmou que 89% dos casos de homicídios em Salvador tĂȘm relação, direta ou indireta, com o trĂĄfico de drogas. "Não tenho como pontuar se esse caso possui relação com o trĂĄfico, porque a investigação ainda estĂĄ muito 'verde". Questionada sobre as facções que disputam território na região do Porto da Barra, a delegada preferiu não citar denominações, para que esses grupos não sejam "prestigiados".

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