Após a repercussão do caso de homofobia contra um médico no Hospital da Mulher, em Feira de Santana, durante uma consulta ginecológica no domingo (5), o vereador pelo município Edvaldo Lima (MDB) apresentou à Câmara de Vereadores, nesta terça (6), um requerimento que solicita a convocação do diretor-médico Francisco Mota e dos médicos Carlos da Costa Lino e Phelipe Balbi Martins, para 'dar explicação' sobre o ocorrido.
O ato da paciente, que disse que "não gostava de ser atendida por 'viado'" resultou numa reação de Carlos, colega de trabalho da vítima: ele colocou uma peruca e se maquiou para atender a mulher que tinha ofendido Phelipe.Em vídeos que circulam pela internet, Lima — que se autodeclara 'o vereador da família' — afirma que "o médico tem que ser profissional onde está atendendo e respeitar o paciente" e que "o cidadão tem que respeitar um ao outro, e não querer discriminar por causa de opção (sic) sexual".
Em seu perfil no Instagram, o vereador complementou: "A paciente não se sentiu segura e outro médico a atendeu de maneira que foi divulgada nas redes sociais. Isso vai contra a ética médica e é necessário respeitar o paciente", disse Lima. "Todo cidadão tem o direito de escolher ser atendido por outro profissional", declarou, em defesa à paciente
Correio da Bahia