Afastadas das funções pela Faroeste, desembargadoras receberam mais de R$ 126 mil em salĂĄrio em 2023

Por A VOZ DA REGIÃO em 30/05/2023 às 09:28:41
Foto: Divulgação

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Alvos de investigação da Operação Faroeste, cinco desembargadoras do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) foram afastadas das suas funções pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) hĂĄ pelo menos quatro anos, porém seguem recebendo altos salĂĄrios. É o que mostram dados da TransparĂȘncia do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). As magistradas são acusadas de integrar esquema de venda de sentenças no estado.

Maria da Graça Osório Pimentel Leal, aposentada compulsoriamente por idade este mĂȘs, recebeu o valor líquido de R$ 60.432,90 em janeiro, R$ 33.262, 39 em fevereiro e em março, e R$ 35.310,56 no mĂȘs de abril. Ilona MĂĄrcia Reis, Lígia Maria Ramos Cunha Lima e Maria do Socorro Barreto Santiago receberam as mesmas quantias nos respectivos meses.

JĂĄ a desembargadora Sandra InĂȘs Rusciolelli Azevedo, recebeu do TJ-BA R$ 60.537,17 no mĂȘs de janeiro, R$ 33.314, 53 em fevereiro e em março, e R$ 35.362,70 em abril.

A desembargadora Dinalva Laranjeira Gomes, citada em delação premiada pela colega de Corte, Sandra InĂȘs Rusciolelli Azevedo, recebeu valores mais altos nos primeiros quatro meses deste ano: R$ 65.504,95 (janeiro), R$ 38.282,31 (fevereiro) R$ 38.282,31 (março) e R$ 115.810, 94 (abril). No ano passado, o CNJ permitiu a abertura de um processo administrativo disciplinar contra a desembargadora.

Em 2023, o subsídio base dos desembargadores é de R$ 37.589,95. Somados a esse valor estão direitos pessoais e individuais, e indenizações. Em janeiro as desembargadoras, por exemplo, o valor bruto de R$ 29.551,85 referente a direitos eventuais. Neste mĂȘs, Dinalva Laranjeira Gomes recebeu a quantia bruta de R$ 33.098,07 em direitos eventuais.

Fonte: A Voz da Região / bahianoticias.com.br

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