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John Textor

Botafogo Investimento


Há cerca de um ano no comando da SAF do Botafogo, o empresário John Textor revelou ontem, em uma live ao FogãoNet, que tem enfrentado uma série de problemas com entidades que comandam o futebol nacional e também com o governo federal por conta da legislação que implementou o formato das sociedades anônimas de futebol no Brasil. Segundo Textor, "a lei não é madura o suficiente" para proteger os investidores estrangeiros que chegam ao país.

— A lei da SAF está quebrada. Ela não funciona. Começamos a controlar o clube no dia 11 de março, e desde o começo sentimos que os juízes e as cortes brasileiras não tiveram cuidado em interpretar a lei da SAF como ela foi criada. Acredito que temos que cuidar da SAF e não se preocupar com os problemas do passado. Todos os credores tem que estar dentro dos Regime Centralizado de Execuções (RCE), tendo seu pedacinho daqueles 20% da lei da SAF tem que depositar e não interferir na operação do clube de futebol — falou o americano.

O RCE, conforme explicou Textor, é um mecanismo para o qual a SAF do Botafogo destina 20% de suas receitas para pagar as dívidas deixadas pelo clube social. Dentro desse mecanismo é montada uma ordem de credores a serem beneficiados. No entanto, conforme revelou Textor, algumas entidades do futebol brasileiro, como a CBF e a Ferj — e até mesmo o próprio governo federal — adotaram ações nos bastidores para "furar a fila" de pagamento a partir do momento que o clube recebeu os aportes privados.

— A CBF não pagou a premiação da Copa do Brasil porque o clube social tinha uma dívida com eles, então definiram não repassar esse dinheiro a SAF. Enviamos um ofício para a CBF para questionar sobre o valor e nunca obtivemos resposta — disse.

Dessa maneira, John Textor prometeu que o Botafogo travará uma "dura batalha" nas cortes para que seus juízes, junto do governo federal, possam "definir melhor a lei e ter certeza de que ela está sendo respeitada". Até lá, Textor afirmou que o alvinegro não destinará mais os 20% das receitas para o mecanismo do RCE.

— Não queremos colocar lá o dinheiro para um juiz decidir onde será gasto. Está na hora de ter ações mais agressivas para ter certeza de que o clube de futebol possa seguir para frente e não ser puxado para o passado — concluiu.

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