Os irmãos só conseguiram chegar ao Catar na segunda-feira (28), quando o Brasil enfrentou a Suíça e venceu por um a zero. A rotina da dupla é retratada em um perfil no Instagram, os "Gaúchos na Copa" (@gauchosnacopa).
"Sobre representar a missão do pai, é tudo aquilo que a gente já sabia. O carinho que o povo tem, que todo mundo tem, de todos os lugares. Vêm nos dar abraço, nos parabenizar por ter mantido o legado", diz Gustavo.
Gustavo, com o chapéu do Gaúcho da Copa, e Frank, de pé, no Catar — Foto: Arquivo pessoal
O Gaúcho da Copa se tornou símbolo da torcida brasileira após seguir a seleção em sete mundiais. O primeiro foi em 1990, na Itália. Clóvis presenciou o tetra, em 1994 nos Estados Unidos, e o penta, em 2002, na Coreia do Sul e no Japão.
Nos mais de 60 países que percorreu e 150 jogos da seleção que acompanhou, uma de suas imagens mais conhecidas, no entanto, não foi festejando um título. Em 2014, após o Brasil sofrer sete a um da Alemanha, Clóvis apareceu na transmissão oficial com expressão triste segurando uma réplica da taça.
Morte de Gaúcho da Copa repercute em sites internacionais — Foto: Reprodução
No Catar, Gustavo diz que um torcedor brasileiro agradeceu emocionado pela presença dos irmãos e lembrou do pai, já falecido.
"Tudo vale a pena quando a gente tem esse tipo de relato, quando a gente recebe esse tipo de carinho e suporte. Isso nos motiva", afirma.
A ida ao Catar foi viabilizada através de patrocínios. No Oriente Médio, os irmãos contam com a parceria de duas pessoas para produzir os conteúdos que vão para as redes sociais.
Com 44 anos, Frank esteve em sua primeira Copa do Mundo em 1994, ao lado do pai. Já Gustavo, de 37 anos, estreou em 1998, na França. Após a morte de Clóvis, em decorrência de um câncer aos 60 anos, os irmãos estiveram na Rússia, em 2018.
Perfil dos "Gaúchos na Copa", mantidos pelos filhos do Gaúcho da Copa — Foto: Reprodução/Instagram
A Voz da Região / g1.globo.com