Entre janeiro e maio 2,9 milhões de trabalhadores brasileiros pediram para sair do trabalho, segundo levantamento da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) a partir de dados do Caged, maior índice da série histórica iniciada em 2005.
A alta nos casos de burnout também é motivo de alerta para especialistas. Mais pessoas sofrem com o esgotamento relacionado ao trabalho, o que é atribuído também à dissolução de limites entre trabalho e vida pessoal, influenciada pelo trabalho remoto durante a pandemia.
Há críticas ao uso do termo quiet quitting, que dá a ideia de que fazer apenas o que foi combinado seria buscar a própria demissão. Nas redes sociais, há questionamentos acerca da conveniência para empregadores de se referir aos profissionais desta forma.
"É claro que tem empresário já abertamente falando mal do quiet quitting, colocando como algo que não é uma boa ideia. Mas aqui vai uma boa ideia: que tal compensar os trabalhadores por todo o trabalho que fazem e dividir o trabalho adequadamente em um número justo de pessoas e horas?", questiona uma usuária do Twitter (@bacharela_).
A Voz da Região / Folhapress